Rio de Janeiro - Contra a construção de um muro de acrílico que separará a Linha Vermelha do complexo de favelas da Maré e a falta de médicos na localidade, Luiz Barreto Bispo - catador de recicláveis - deixa clara sua consciência de cidadania em um protesto incontestavelmente inusitado.
“Sou favelado que não taco fogo em ônibus nem fecho vias. Protesto tem que ser feito com criatividade e sem prejudicar a vida de ninguém. O brasileiro é um povo criativo e tem que canalizar essa criatividade para defender os seus direitos”, desabafou o catador.
Ao falar de seus motivos, Bispo se diz indignado com a pressão internacional pela retirada de um muro entre israelenses e palestinos em paradoxo ao que chama de "apartheid", que é a construção do muro e a ausência de médicos "aqui" em sua comunidade.
Luiz Bispo é o mesmo que, em 2007, ficou famoso ao construir uma casa flutuante feita de garrafas pet em pleno Canal do Cunha, que tinha até garagem.
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